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os últimos 12 meses, a previsão do fim das disparidades salariais entre géneros aumentou 36 anos para 135,6 anos. Para mitigar e reverter este caminho de regressão, anunciado pelo Fórum Económico Mundial, rever as políticas de parentalidade é apenas uma das boas práticas que as empresas devem implementar. A Philip Morris International, a Lush e a Dashlane são algumas das companhias que estão atentas a esta questão.

“Em Portugal vemos a maternidade só como um problema e não como estímulo [na carreira]. Vejo a maternidade como se fosse um MBA ou um programa de voluntariado”, afirma Paula Costa, fundadora da Parents & Partners, que, com estes projetos, promove junto das empresas a parentalidade como uma mais-valia. 

“Tenho trabalhado muito ainda ao nível da sensibilização dos benefícios. E o segundo passo é as empresas pagarem por esses benefícios”, conta a também fundadora da YesMomYouCan, projeto incubado pela Impact Hub Lisbon que ganhou o terceiro lugar do programa “Bora Mulheres”, da Coca-Cola. 

Apesar de em Portugal existirem poucos dados sobre o tema, a B2Mamy, que capacita e conecta mães ao mercado de tecnologia e inovação, e a Fundação Getúlio Vargas, no Brasil, concluíram que 48% das profissionais decidem sair do mercado laboral 18 meses depois de voltarem ao trabalho, após a sua licença de maternidade. E só retornam ao mercado passados dois anos. Esta pausa, defendem os especialistas, pode atrasar o desenvolvimento das suas carreiras. 

Boas práticas 

A Lush tem dado passos largos em direção a uma cultura mais inclusiva. Em Portugal, a empresa de cosmética anunciou recentemente a extensão da licença de maternidade até aos 180 dias. Isto significa que, se a mãe optar pela licença de 120 dias, terá direito a 60 dias pagos a 100%. Caso opte pela licença de 150 dias, os restantes 30 dias dados pela empresa serão também pagos a 100%. 

A Lush tem dado passos largos em direção a uma cultura mais inclusiva. Em Portugal, a empresa de cosmética anunciou recentemente a extensão da licença de maternidade até aos 180 dias. Isto significa que, se a mãe optar pela licença de 120 dias, terá direito a 60 dias pagos a 100%. Caso opte pela licença de 150 dias, os restantes 30 dias dados pela empresa serão também pagos a 100%. 

Mas há mais: durante toda a licença de maternidade, a Lush paga os 20% do salário que não são cobertos pela Segurança Social, para que durante todo o período a mãe receba sempre o total do seu salário.

Já a Dashlane revelou este mês que os seus colaboradores terão direito a licenças parentais equivalentes, independentemente do seu género. O anúncio, feito no âmbito do Dia Internacional da Mulher, quer romper com as tradicionais barreiras de género e promover a igualdade na carreira.

A empresa com escritório em Portugal vai, assim, complementar o previsto na lei portuguesa. O progenitor ou adotante que goze a licença secundária, tradicionalmente atribuída ao pai – e que permite usufruir de 20 dias, com a opção de mais 30 no caso de licença partilhada –, passa a poder usufruir de um total de 140 dias de licença. Assim, esta passa a estar equiparada à licença primária, tradicionalmente atribuída à mãe, que varia entre os 120 e os 150 dias. Durante estes quatro meses, o salário será atribuído a 100%. 

No caso de ambos os progenitores/adotantes trabalharem na Dashlane, a medida aplica-se de igual forma: ambos os elementos do casal podem gozar das licenças descritas acima. 

“Esta é uma medida de extrema relevância, não só no contexto laboral, mas também social. Orgulhamo-nos de dar este passo e servirmos como exemplo num mundo de trabalho que ainda promove desigualdades baseadas no género. Com esta medida, permitimos que ambos os pais possam vivenciar o momento e estar presentes de igual forma, apoiando-se mutuamente num acontecimento tão importante das suas vidas”, explica Mafalda Garcês, country leader & people director da Dashlane. 

“Esta é uma medida de extrema relevância, não só no contexto laboral, mas também social. Orgulhamo-nos de dar este passo e servirmos como exemplo num mundo de trabalho que ainda promove desigualdades baseadas no género. Com esta medida, permitimos que ambos os pais possam vivenciar o momento e estar presentes de igual forma, apoiando-se mutuamente num acontecimento tão importante das suas vidas”, explica Mafalda Garcês, country leader & people director da Dashlane. 

“Cumprir invariavelmente à mãe o papel de cuidadora principal, assumindo a maior parte das responsabilidades após o nascimento/adoção de um filho, é uma ideia do passado. Nós queremos estar no presente e com o pensamento no futuro. O bem-estar dos nossos colaboradores será sempre a nossa maior prioridade, e permitir que possam equilibrar vida pessoal e profissional é a garantia de que os estaremos continuamente a apoiar nesse sentido”, acrescenta. 

Ainda neste campo, a Philip Morris International (PMI) começou, a partir de janeiro de 2021, a implementar uma licença parental global mais inclusiva. O objetivo é ajudar os seus colaboradores — mulheres e homens — a serem pais mais presentes, capazes de equilibrar a vida pessoal e a vida profissional. 

“Estes novos princípios de licença mínima proporcionam aos prestadores de cuidados primários um mínimo de 18 semanas de licença parental totalmente remuneradas e aos prestadores de cuidados secundários um mínimo de oito semanas de licença parental totalmente remuneradas”, detalha Silke Muenster, chief inclusion & diversity officer da PMI, da qual a Tabaqueira é subsidiária em Portugal, em declarações à Pessoas

Para Paula Costa, o kit “nascimento” é algo básico em 2022. “A sala de amamentação sem lavatório é pró-forma. Ofereçam uma sessão de acompanhamento com um profissional de pós-parto! A produtividade e a assiduidade têm bastidores. Podemos e devemos cuidar deles”, alerta.

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