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anter as finanças pessoais saudáveis até ao final do ano pode ser um verdadeiro desafio, principalmente se a tua conta bancária ficou reduzida após as férias de verão. Afinal, podes ter recorrido a um crédito, ter usado todo o teu subsídio de férias e o teu reembolso de IRS. E, se tens filhos, voltar a equilibrar as tuas contas pode ser ainda mais complicado, com o regresso às aulas em setembro. 

Mas não desesperes. Há estratégias que podes implementar nos próximos meses para que as tuas finanças voltem a estar saudáveis antes do final de 2023. Conhece algumas neste artigo. 

Refaz o teu orçamento familiar

Tendo em conta que, em 2023, foram muitos os produtos e serviços cujo valor aumentou devido à subida da inflação, a maioria das pessoas viu o seu rendimento disponível diminuir este ano. 

Caso estejas com dificuldades em gerir o teu dinheiro por não teres uma folga financeira, o ideal é que faças um orçamento familiar ou refaças o orçamento que tinhas anteriormente. 

Mas este passo é ainda mais importante caso tenhas contraído um novo crédito ou se os teus rendimentos diminuíram e as tuas despesas aumentaram. 

Dito isto, faz um novo levantamento de todos os teus ganhos e encargos e cria um orçamento familiar atualizado.

Ao teres estes dados na tua posse, consegues gerir melhor o teu dinheiro até ao final do ano. Isto porque é mais fácil identificar quanto dinheiro sobra ao final de cada mês, o que te permitirá tomar decisões de forma mais consciente. 

Elimina as despesas não essenciais

Se queres que as tuas finanças voltem a ter alguma estabilidade, precisas de ganhar uma folga no teu orçamento. E, como o dinheiro não estica, é natural que tenhas de cortar em gastos não essenciais. 

Ao olhares para o teu orçamento familiar atualizado, será mais fácil perceber quais são os gastos supérfluos. Mas isto não significa que tenhas de cortar drasticamente em todas as tuas despesas não essenciais. Por exemplo, se gastas mensalmente 150 euros em refeições fora, podes reduzir esta despesa na totalidade - passando a preparar toda a tua alimentação em casa – ou diminuir esta despesa para metade.

Esta regra aplica-se a todos os teus encargos não essenciais, sejam estes serviços, subscrições, despesas de lazer, entre outras.

Revê o teu crédito habitação

Em Portugal, a maioria dos contratos de crédito habitação está associada a uma taxa variável. Logo, com a subida dos juros, os titulares de empréstimos indexados à Euribor têm visto a sua prestação a aumentar até 60%.

No entanto, não tens de ficar de braços cruzados e ver o teu orçamento estrangulado por este aumento. Podes tentar renegociar com o teu banco as condições do teu crédito habitação. Por exemplo, vê a possibilidade de a instituição financeira baixar o teu spread, uma vez que já existem bancos a aplicar spreads mínimos de 0%.

Caso a tua taxa de esforço tenha subido para mais de 35%, podes ponderar recorrer aos apoios criados pelo Governo para o crédito habitação. Embora não exista uma solução milagrosa, se reunires os critérios necessários, a instituição de crédito tem o dever de apresentar soluções para combater o risco de incumprimento. Estas podem passar por diminuir temporariamente a tua taxa de juro, alargar o prazo do teu contrato, entre outras opções. 

Se não chegares a acordo com o teu banco, informa-te sobre a possibilidade de procederes a uma transferência de crédito habitação para outra entidade. Ao transferires o teu crédito, podes conseguir reduzir a tua taxa de juro, alterar a modalidade de juros (passando para uma taxa mista ou taxa fixa), baixar o valor dos teus seguros do crédito habitação (seguro de vida do crédito habitação e seguro multirriscos) mudando as apólices para outra seguradora, e até remover produtos que tinhas subscrito no teu contrato. 

Tens mais do que um crédito? Informa-te sobre a consolidação ou um crédito multiopções

Para quem tem mais do que dois créditos ao consumo, pode compensar recorrer a um crédito consolidado, ficando apenas com uma única prestação. Ao juntares todos os teus créditos num só, por norma, ficas a beneficiar de uma taxa de juro mais baixa. E esta alteração permite a muitos clientes pouparem até 60% do valor total das suas prestações. 

Contudo, informa-te bem das condições do teu crédito consolidado, uma vez que podes ficar com um prazo de contrato mais longo, o que pode não compensar se estiveres quase a liquidar as tuas dívidas.

Outra solução que te permite saldar outros empréstimos, se tiveres um crédito habitação ou uma habitação sem ónus, é contratar um crédito multiopções. Esta opção permite-te obter um financiamento extra com taxas de juro reduzidas, fazendo uma segunda hipoteca ou hipoteca (caso a tua casa esteja paga). Depois, podes usar este valor para liquidar um ou mais créditos, reduzindo os teus encargos mensais, uma vez que a prestação do multiopções será menor. 

Mas, para veres este tipo de crédito aprovado, a tua taxa de esforço não pode superar os 50% e o teu LTV (loan-to-value) não pode ser superior a 80%. Embora este tipo de financiamento ofereça mais garantias à instituição de crédito, são muitas as entidades que apenas concedem este crédito com um LTV entre os 60% e os 70%. Além disso, na tua taxa de esforço estão contempladas todas as tuas prestações de crédito, incluindo a nova prestação do teu crédito multiopções.

Analisa a tua carteira de seguros

À medida que os anos vão passando, é normal que a carteira de seguros tenha cada vez mais apólices. Esta pode ser composta pelo seguro de um automóvel, seguro de saúde, seguro de vida, seguros associados a créditos, seguro multirriscos, entre outros. 

Mas é importante que revejas a utilidade de cada apólice com o passar do tempo. Afinal, podem existir coberturas duplicadas ou mesmo coberturas de que já não necessitas. Se for o caso, deves entrar em contacto com a seguradora e ver se, ao remover certas coberturas, o valor da tua apólice desce. 

Também é aconselhável que, nesta altura, peças simulações junto de outras seguradoras, uma vez que podes estar a pagar um valor demasiado elevado para os preços em vigor atualmente. Assim, podes poupar dezenas ou centenas de euros ao reveres a tua carteira de seguros.

Não tenhas medo de alterar os teus contratos

Por vezes, gastamos mais dinheiro do que seria essencial por permanecermos com contratos que já estão desatualizados face aos preços praticados pela concorrência. Dado que os mercados estão cada vez mais competitivos, é aconselhável que estejas sempre atento às condições que outras operadoras, fornecedores e empresas praticam. 

Afinal, enquanto cliente, tens sempre a possibilidade de renegociar as condições contratuais que possuis. Embora tenhas de chegar a um acordo com o teu fornecedor atual, se não quiseres trocar para outra entidade, podes apresentar propostas concorrentes que tenhas recebido e, assim, ganhar alguma margem de negociação para tentar baixar o valor que pagas pelos teus serviços. Caso a empresa em questão não esteja disposta a renegociar as condições, então, assim que seja possível, deves mudar para outra entidade com uma oferta mais vantajosa para ti.

Por exemplo, no caso dos contratos de eletricidade e gás natural, podes mudar de fornecedor a qualquer altura ou fazer contas para perceber se compensa estar no mercado liberalizado ou no mercado regulado. 

No caso dos contratos de telecomunicações, antes de o período de fidelização terminar, começa a analisar os preços praticados pelas operadoras concorrentes. Assim, quando fores renegociar o teu contrato, podes conseguir baixar a tua mensalidade e até beneficiar de uma gama de serviços mais atrativa para ti.

Reforça o teu fundo de emergência com a poupança que conseguiste

Com a poupança que conseguiste alcançar com uma ou várias destas soluções, podes ficar com uma boa folga financeira e aumentar a tua estabilidade significativamente. Para conseguires manter as tuas contas equilibradas e saudáveis até ao final do ano, é aconselhável que canalizes uma parte desta poupança para a criação de um fundo de emergência.

O fundo de emergência é uma poupança que tem como objetivo cobrir as tuas despesas essenciais por um período de 3 a 12 meses, acautelando assim situações imprevistas ou quebras de rendimentos. Quanto maior for o valor do teu fundo, mais estáveis ficam as tuas finanças e menor será a necessidade de pedir um novo financiamento ou arriscar uma situação de incumprimento.

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