stamos naquela época do ano e, com um tão importante como o que 2021 foi para a Coverflex, não poderíamos deixá-lo terminar sem parar para comemorar, partilhar e pensar no futuro.
No ano em que lançámos o nosso produto, passámos de 0 para 1.222 empresas, ajudando mais de 27 mil colaboradores em Portugal, crescemos para 47 Coverflexers a viver em seis países diferentes, e contámos com três fusões e aquisições.
Não é a nossa primeira vez no mundo das startups, pelo que resolvemos partilhar alguns dos principais impulsionadores do nosso crescimento este ano, algumas coisas que aprendemos e aquilo em que queremos apostar em 2022.
1. Testar e aprender o mais cedo possível.
O primeiro ponto anda de mãos dadas com a nossa abordagem proativa de reunir feedback junto das pessoas que mais têm a ganhar com o desenvolvimento de um ótimo produto que funcione bem (os nossos clientes e utilizadores), mas não deixa de ser importante referir: podemos fazer a pesquisa e a preparação como ninguém mas, no final de contas, nada se compara a lançar um produto e testá-lo com pessoas reais.
2. Tratar os clientes como se fossem parceiros.
Entre chamadas de Zoom (24 mil horas) e chat (+ 120 mil minutos) a pedidos de suporte (+ 17 mil pedidos) - e nem vamos contar as chamadas feitas dos nossos telefones pessoais! -, temos conversado muito com os clientes desde o primeiro dia. Ouvimos feedback, respondemos a perguntas, abordámos problemas (da forma mais proativa possível) e dedicámo-nos a conhecê-los.
3. Entender o problema que se está a resolver.
Não precisamos de imaginar que estamos no lugar dos nossos clientes: na verdade, já estivemos nele mais do que uma vez. Entender e sentir a dor do problema que estamos a tentar resolver é uma grande vantagem, bem como o é trabalhar para construir o produto para nós também.
4. Ser leve e célere no que toca a iterar processos internos.
Se algo parece uma ótima ideia mas não está a funcionar depois de algumas semanas, é hora de repensar. Identificar as ineficiências e resolvê-las com soluções é fundamental - e aqui é hora de voltar ao ponto 1 e experimentar uma nova abordagem. É melhor parecer precipitado do que deixar que as coisas se arrastem.
5. O conceito de "comunicação excessiva" não existe (mesmo).
À medida que duplicamos a nossa equipa, é difícil manter todas as pessoas informadas. E, se as pessoas não estiverem totalmente alinhadas, é apenas uma questão de tempo até que as coisas deslizem. Para que uma organização esteja alinhada, é essencial que todos saibam, com total transparência, as mesmas coisas que os líderes sabem, para que todos, nas equipas, permaneçam alinhados, dedicados e focados nas prioridades certas. Desenvolvemos durante 2021 grandes iniciativas que estão alinhadas com este princípio: documentação de processos e aprendizagens no Notion, realização de reuniões regulares e retrospetivas, implementação de metas e OKRs (objetivos e resultados chave) - com a ajuda do Miro e do Click-Up - e partilha dos mesmos em toda a empresa, divulgação de dashboards da empresa ao vivo (Data Studio - é grátis!) com KPIs, bem como o orçamento da empresa e apresentações ao Board. Em 2022, queremos continuar a comunicar de forma aberta e ainda mais frequente.
6. Compromisso com o ethos de uma empresa remote first é um desafio, mas vale a pena.
Quando se recruta sem as restrições de uma localização geográfica, as possibilidades são (quase) ilimitadas. Lançámos a Coverflex durante a pandemia e permanecemos remotos desde então, o que significa que construímos os nossos processos do zero para que pudéssemos contratar pessoas a partir de qualquer lugar (temos 47 Coverflexers que moram atualmente em seis países diferentes, e queremos adicionar mais localizações em 2022). Mas encontrar talento incrível num mar de opções como aquele onde navegamos não é a única vantagem: criar uma cultura diversificada e inclusiva com pessoas de diferentes origens, que têm os olhos postos no mundo e não estão apenas confinadas à sua realidade, é ótimo por várias razões. As pessoas trazem o seu verdadeiro "eu" para o trabalho, querem dar o melhor de si, partilham ambição e visão, e isso torna as coisas ainda mais entusiasmantes para todos os envolvidos.
7. A “extrema obsessão” pelos colaboradores é o caminho a seguir.
Sim, temos um grupo de pessoas muito talentosas que trabalham bem juntas. Mas o que importa mesmo é que temos uma equipa, uma família, uma aliança. Pessoas motivadas que acreditam numa missão e são apaixonadas pelo seu trabalho são absolutamente essenciais para qualquer operação, mas ainda mais quando uma empresa está no ponto em que a nossa está. Promover um sentimento de verdadeira pertença e camaradagem, e um ambiente em que nos preocupamos uns com os outros e nos divertimos juntos enquanto trabalhamos (e “brincamos”), não tem preço. Estamos sempre a ir mais além, mas definitivamente estamos a gostar da viagem.
8. Trabalhar muito, de forma inteligente, e muito mais.
Estamos atentos ao nosso tempo e ao tempo de nossa equipa e tentamos promover um bom equilíbrio entre as horas de trabalho e uma boa integração com a vida familiar, tempo de lazer e as necessidades individuais de todos. Criámos políticas que vão ao encontro desse objetivo: de dias de férias extra a licença parental prolongada. Mas somos uma startup. E isso significa que todos os dias importam e fazem a diferença. E que às vezes precisamos de quebrar o equilíbrio sagrado de trabalho e descanso para chegar onde queremos. Todos os dias que investimos resultaram em mais de 612 mil linhas de código (apagámos mais de 100 mil), 18 novas funcionalidades no nosso produto e mais de 23 mil horas no Zoom. Um ano depois, continuamos a acreditar na nossa ambição e na vantagem de uma execução implacável.
9. Respeitar as decisões, mas não deixar que a certeza absoluta seja sinónimo de atraso.
Quando se começa um negócio, o objetivo é resolver um problema com uma abordagem diferente. Há que aprender o máximo possível com os concorrentes, mas há que tentar fazer aquilo que nos apaixona com base na convicção da equipa e no feedback dos clientes (o que, na maioria das vezes, significa ler nas entrelinhas).
Nunca teremos 100% da informação de que precisamos para tomar uma decisão. Esperar para ter a certeza absoluta vai fazer com que cheguemos tarde demais. 20% não é suficiente - provavelmente significa que estamos a tentar a nossa sorte. Portanto, 80% parece ser um bom objetivo: permite que sejamos igualmente rápidos, mas com argumentos sólidos sobre o que vamos fazer.
Sim, testámos muito este ano - desde compartimentar o nosso produto a criar as nossas próprias redes, até lançar recursos que realmente acreditávamos ser revolucionários - e "falhámos" muitas vezes. Mas cada falha aproximou-nos do sucesso - é assim que vemos as coisas. O processo de tomar decisões e aprender com os resultados é chave para o sucesso.
Queremos agradecer a todos por uma jornada incrível até agora. Nós não teríamos conseguido, de todo, chegar aqui sem vocês. E estamos apenas a começar...
2022: VEM. COM. TUDO.
Estamos a levar a Coverflex além-fronteiras.
Estamos a cumprir as nossas promessas em casa, melhorando o nosso produto a cada dia, para que possamos criar um ambiente de transparência, simplicidade e co-propriedade de compensação, onde pessoas e empresas se sintam igualmente informadas e capacitadas.
Estamos a tornar-nos a plataforma ideal para pessoas e empresas poderem personalizar e gerir a compensação de uma ponta à outra.
Juntem-se a nós!
Os Fundadores
Luís Rocha, Miguel Amaro, Nuno Pinto, Rui Carvalho