salário deixou há muito de ser a única condição para a atração e retenção de talento nas empresas. Uma remuneração mensal é insuficiente para manter o talento motivado e envolvido e, cada vez mais, é complementado por ofertas personalizadas, adaptadas a cada pessoa e a cada fase da(s) sua(s) vida(s).
Atrair e reter talento deixou, há muito, de depender apenas de uma proposta aliciante no que diz respeito ao salário. A remuneração, vista de forma mais clássica, deixou de ser suficiente para manter o talento motivado e envolvido e, consequentemente, para uma employee value proposition (EVP) competitiva.
Em contextos de teletrabalho ou trabalho remoto, a EVP tem de ser cuidadosamente tratada. Com o mesmo cuidado com que se avalia a mesma proposta num local “físico” habitual. “Tem é de ser pensada de forma diferente”, assinala João Franqueira, Head of People da Coverflex, no webinar “Que nova employee value proposition oferecer para captar talento?”, organizado pela IIRH. “Para mantermos a ligação que é necessária, precisamos de proporcionar alguns momentos de encontro e transparência. Não sendo um modelo híbrido, temos de pensar num conjunto de ferramentas que cimentem a nossa relação. Se tivermos o mindset certo e as pessoas certas, tudo será mais fácil.“
Em contextos de teletrabalho ou trabalho remoto, a EVP tem de ser cuidadosamente tratada. Com o mesmo cuidado com que se avalia a mesma proposta num local “físico” habitual. “Tem é de ser pensada de forma diferente”, assinala João Franqueira, Head of People da Coverflex, no webinar “Que nova employee value proposition oferecer para captar talento?”, organizado pela IIRH. “Para mantermos a ligação que é necessária, precisamos de proporcionar alguns momentos de encontro e transparência. Não sendo um modelo híbrido, temos de pensar num conjunto de ferramentas que cimentem a nossa relação. Se tivermos o mindset certo e as pessoas certas, tudo será mais fácil.“
Obviamente que há desgaste, e temos de ter uma disciplina diferente. Confiar nas pessoas é essencial para trabalhar em remote. Muito além do dinheiro, é a equipa que faz a diferença. E isto tem muito a ver com recrutamento”, sublinha.
Os benefícios flexíveis, customizáveis e customizados à medida de cada colaborador, mediante idade, necessidade e ambições, são uma das materializações mais evidentes dessa evolução da EVP até aos dias de hoje. O peso dos benefícios, e a sua diversidade, são fundamentais para uma oferta diferenciada de proposta de valor para novos e atuais colaboradores.
“Temos de ter uma boa proposta de valor mas, sendo nós uma marca internacional, temos de ter flexibilidade. Interessa apresentarmos um vasto conjunto de opções ao colaborador - remuneratória e de benefícios - mas o EVP é muito maior do que isso, é a experiência que podemos proporcionar ao colaborador. E este é um desafio acrescido, porque as experiências são totalmente diferentes”, defende Diana Pinto, People Experience Owner da EDP.
Aulas de ioga e de idiomas, entre outras iniciativas, constituem na Emma - The Sleeping Company um salário emocional à medida das necessidades de cada trabalhador. “Salário, benefícios e todos estes extras criam este valor-proposta. Mas tão importante como atrair é reter talento. Temos de promover aquilo de que cada um gosta: as pessoas não são todas iguais, e isso não tem de ser mau. É importante criar oportunidades para cada um, e benefícios também”, explica Filipa Guimarães, Head of Southern Europe da Emma - The Sleeping Company.
Aulas de ioga e de idiomas, entre outras iniciativas, constituem na Emma - The Sleeping Company um salário emocional à medida das necessidades de cada trabalhador. “Salário, benefícios e todos estes extras criam este valor-proposta. Mas tão importante como atrair é reter talento. Temos de promover aquilo de que cada um gosta: as pessoas não são todas iguais, e isso não tem de ser mau. É importante criar oportunidades para cada um, e benefícios também”, explica Filipa Guimarães, Head of Southern Europe da Emma - The Sleeping Company.
“É importante definir EVP mas é muito importante comunicá-la”, sublinha Diogo Oliveira, CEO da Landing.Jobs. Tudo porque, segundo dados da empresa, 20% do turnover acontece nos primeiros 60 dias de trabalho. “Isto tem tudo a ver com má definição e comunicação do EVP no processo de recrutamento”, assinala. “Com um mercado muito mais global, temos de pensar em ter mais flexibilidade e dar o empowerment aos candidatos, para que eles consigam escolher quando, onde e como trabalhar. Isto vai exigir mecanismos mais descentralizados e dinâmicas mais assíncronas”, avalia.
Uma EVP, no futuro, passará certamente por ter “a Coverflex como uma coisa banal e utilizada pelos colaboradores, todos os dias”, antecipa João Franqueira. Mas, sublinha, "temos de entender que as pessoas são todas diferentes: temos distintos neuro drivers, que nos fazem mover em sentidos diferentes. Não há uma receita universal porque não temos uma realidade nem uma necessidade, mas biliões delas”.
Veja o webinar completo aqui.