Coverflex Recomenda

Ao contrário de to(ooooo)dos os outros artigos sobre como ser um bom recrutador de recursos humanos, desta vez não fomos falar com técnicos ou especialistas da área. Fomos, sim, conversar com os trabalhadores/candidatos/entrevistados e perguntámos-lhes sobre aquilo que menos gostam num profissional de RH. Por isso, se trabalha como recrutador de RH, este artigo é para si.

Aveiro é um território onde a presença de água e da natureza são forças dominantes. A riqueza paisagística, combinada com o conjunto de atrações e atividades disponíveis, convida os trabalhadores remotos e os nómadas digitais a ficarem nesta região por uns dias. A ideia é trabalhar a partir daqui e, ao mesmo tempo, explorar o território, as características que a ria lhe confere, assim como conviver com os locais. 

Trabalhar remotamente não significa necessariamente trabalhar sem equipa, sozinho e isolado do resto dos colegas. Essa distância só deve mesmo ser física, pois a comunicação deve continuar a ser permanente e até mais próxima do que num escritório. Além disso, há algumas dinâmicas de equipa que se podem fazer à distância e que, de certa forma, criam essa informalidade e descontração que um encontro nos corredores do escritório da empresa ou as pausas para um café com os colegas são capazes de gerar. 

O escritório entrou para dentro de casa das pessoas. Em alguns casos vai mesmo com as pessoas para onde quer que elas vão. Deixou de ser um lugar físico e ocupa agora um lugar mental. Mas, e a cultura organizacional? Será que esta fica restringida às quatro paredes do local de trabalho, ou passa a ocupar, tal como o escritório, um lugar algures na mente de cada um? ‍

Uma das grandes vantagens de trabalhar remotamente está relacionada com a liberdade para viajar e conhecer – como turista e, também, como local – os sítios a partir dos quais se escolhe trabalhar. Seja entre reuniões, no final do trabalho ou no fim de semana, há sempre tempo para explorar e colecionar novas experiências. 

Cada vez mais encarado como algo mainstream, o trabalho remoto tem sido uma opção apreciada por grande parte dos profissionais. Oferece maior flexibilidade e work life integration. Mas, ao mesmo tempo, traz consigo uma série de novos desafios, e até alguns perigos. 

Promover a diversidade e a inclusão dentro das empresas é muito mais que contratar algumas mulheres, pessoas com algum tipo de deficiência ou de nacionalidades diferentes, apenas para preencher as cotas. Diversidade e inclusão é sobre as pessoas. É sobre as suas diferentes vivências e individualidades, que as fazem ser quem são e que as tornam únicas. Trata-se de aceitar, respeitar e, acima de tudo, promover a diferença. 

Nos últimos 12 meses, a previsão do fim das disparidades salariais entre géneros aumentou de 36 anos para 135,6 anos. Para mitigar e reverter este caminho de regressão, anunciado pelo Fórum Económico Mundial, rever as políticas de parentalidade é apenas uma das boas práticas que as empresas devem implementar. A Philip Morris International, a Lush e a Dashlane são algumas das companhias que estão atentas a esta questão.